quarta-feira, 29 de junho de 2011

3ª Edição de Tardes de Hip Hop & Break Dance (Fotos)


A 3ª jornanda das Tardes de HIP HOP & Break Dance desta vez foi no quintal dos Cabeças Rapadas, mesmo no Bairro Popular, na rua do Columbano, a 250 metros do Cine S. João. Só não o realizamos no local habitual porque xtava marcado para as 18h um show gospel, embora estando o espaço reservado das 14h as 18h ao ultimo domingo de cada mês, preferimos não importunar a outra actividade, pois alguns Hiphoppers não são pontuais, para tal usamos a alternativa disponível.

E mesmo assim, os artistas atrasaram-se e tivemos de abrir com freestyle das 15h as 16h (com rappers que nem estavam agendados) e começamos oficialmente as 16h; foi muito bom e julgamos que o gráfico ta a subir. As 19h tivemos de terminar para não incomodar a vizinhança, visto que se tratava de uma residência (o local onde realizamos a cena).

De salientar que os artistas agendados só começaram a chegar apartir das 16h, não tivemos graffiti pois tratava-se de um espaço pequeno e com pouca circulação de ar, evitamos tambem ter os B.Boys porque como a confirmação do local foi tardia não tivemos tempo de ornamentar, com uma lona ou tapete de modos a evitar lesões.

Eis a lista com alguns dos MCs que apresentaram cenas:

Vobelé

Lil Paff

Hexplosivo Mental

Unidade Clandestina

BBC

M da Cura

Jang Nomada

AKM

Submundo

Ong Cent

Hidrogenio

Buraku Fundo

Mamen
E muitos outros

Ngasakidila e que a PAZ seja Consigo!

Sextu (organização)

























Transmissor

Os 4 Elementos da Cultura Hip Hop (Pt 4)

A cultura Hip Hop é formada pelas seguintes subculturas:


DJing: A alma, essência e raiz;

MCing: A consciência, o cérebro;

Graffitti: A expressão da arte;

B.Boying: Representa o corpo através da dança.


B. Boying

B. boy Dinamite, performing na Universidade Hip Hop
A palavra b-boy (break boy, beat boy ou Bronx boy) foi primeiramente usada pelo Dj jamaicano radicado nos Estados Unidos, Kool Herc. Ele deu esse nome a todos os dançarinos do início dos anos 70 e, b-boy passou a ser uma designação a um grupo de elite de dançarinos que participavam nas festas organizadas por ele.

B-boying é o estilo de dança dos b-boys, tambem conhecido como breaking.

Porquê Break e não Break Dance? É simples: o Break vai muito além de uma forma de dança. É acima de tudo, um estilo de vida para quem ama o Hip Hop, é atitude, é arte de rua. Embora o Break já existia há pelo menos 30 anos (de acordo com as maiores autoridades do mundo), sua explosão e exposição ao grande público, passou a acontecer a partir de 1979, quando já estavam formados todos os conceitos do Hip Hop como o conhecemos hoje, afinal, um ano antes (1978), já existiam as formações organizadas de inúmeras crews (grupos) de Break; as grandes gravadoras já acertavam as contratações de artistas de RAP e a concepção de Graffitti-Art assumia a actual forma de painel multicolor segundo a revolucionária definição do artista plástico Phase II.

A mídia propôs um conceito errado sobre o breaking: o conceito de que a dança era usada pelas gangs, que dançavam ao invés de brigarem. Porém, isso não é verdade, pois, nas batalhas de breaking, havia tumulto e aconteciam várias brigas por causa dessas batalhas entre b-boys.


Fonte: Apostila Os 4 Elementos da Cultura Hip Hop de General KS & Drako



J.I

sexta-feira, 24 de junho de 2011

VIDEO: O Kanto da Opressão (Brevemente)

"Tecla 6/4 fazendo acapella da sua participação no som de Asterix, o Néfilim intitulado "O KANTO DE OPRESSÃO.

George Bav na captação, Xtigmas no beat. Asterix, o Néfilim com Tecla 6/4 na droparia. brevemente... 12transfusons.




J.I

segunda-feira, 20 de junho de 2011

VIDEO: Manifesto do Gueto - Colectivo à Resistência

O Prometido é devido. E como havia prometido, o grupo Colectivo à Resistência apresenta-nos agora o video Manifesto do Gueto.

Curtam:



J.I

CATAPULTA: Outra Dimensão - BnH


Baseados na Humildade é um grupo composto por rapazes da Nova Escola, porém muito talentosos. Prova disso é a mixtape Outra Dimensão, lançada oficialmente no dia 19 de Março do corrente ano e agora disponibilizada para download.



A Outra Dimensão reúne  em seu conteúdo uma mistura ponderada de skills e mensagens. Em músicas como Hoje em Quartos, Amanhã em Palcos, pode-se sentir a ambição (positiva) e a visão futurista destes jovens.

Eis a lista dos sons: 


Baixe aqui a mixtape.

Para mais informações acerca do grupo e da Alta Voltagem Recordz, acesse:
http://www.altavoltagen.blogspot.com




J.I

domingo, 19 de junho de 2011

ALBUM EM ANÁLISE: Kamun'dongo - Mona Dya Kidi


A diversidade é uma das características que torna rica  a cultura Hip Hop. E o Kamun'dongo de Mona Dya Kidi vem comprova-lo; numa altura em que o cenário da música Rap nacional é dominado pelo chamado Rap skill, os nossos ouvidos agradecem quando alguem se lembra de "rimar contra a maré" com o chamado Rap mensagem. O Rap de alguem que está realmente mais preocupado com o conteúdo do que com a forma da sua música, fazendo brilhar o altruísmo que anda ofuscado  no Hip Hop nacional.

De facto, é admirável o talento e boa vontade de Mona Dya Kidi, mas isso não deve servir de desculpa para se perder a noção do mercado em que se está ou se pretende inserir; actualmente, os ouvintes de Rap, exigem mais contundência no flow do rapper e mais 'agressividade' nas políticas marketing, claro que na medida da ideologia que se carrega. Faltou isto ao disco e, mais ainda por se tratar de música que as pessoas precisam de ouvir. 

São catorze faixas, treze músicas e um número incontável de pontos interventivos, que funcionam de facto como uma terapia motivacional. A concepção gráfica, a cargo de Carbono, recria um ambiente que faz jus ao título da obra.

Este é sem dúvidas e longe de cliché, um album não apenas para se ter na colecção, mas para se ouvir e sentir. E quem ainda não tem, poderá adquiri-lo pelos seguintes contactos:

00244 917 093 176

00244 925 826 661


Para terminar, disponibilizamos para download, aquele som que nunca falta nas apresentações em palco deste rapper: Maturação com Yakini

Bem haja Mona Dya Kidi, bem haja Hip Hop.



J.I

quinta-feira, 16 de junho de 2011

VIDEO: Sentido Proibido - Kess Killa

O rapper chama-se Kess Killa e já soma alguns anitos na estrada do Hip Hop. Está agora a preparar o seu álbum que por enquanto está sem título. Entretanto, deleita-nos com este video promocional que fará parte do mesmo.

O som intitula-se Sentido Proibido, é uma música onde Kess Killa mostra bem a sua garra e apesar de ser de produção independente, está muito fixe.

Curtam:



J.I

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Algumas Faixas da Verbalogia de Intelektu


Mutu Moxy, um dos pioneiros do Hip Hop angolano, a residir na África do Sul, Cape Town, continua a apanhar balanço para lançar o Senso Clássico, entretanto disponibiliza para download algumas faixas do seu primeiro album: Verbalogia de 2004-2005.

São elas:

Jazz Clássico

Microfoneciência

Politikus

Skit (Cerimónia Aberta)

Baixe aqui



J.I

terça-feira, 14 de junho de 2011

Kombaniklotiko - Karta Ritimika (Download)


Ele disse:

"Oi kamba komu e, komu vai a banda?

Eu xtou sibm;

Aliaz, og e daqles diaz trizt maz q nuz enxe d orgulhu, poiz faz og 5 anuz, q grasaz au Rap, konheci a dor daz algmaz i puretz eletrikuz da nosa policia asasina. Tudo purq um anu antz tivi a felicidad d me feixar em xtudiu kom u meu kamba DH, logu nuz primeiruz pasuz da X10. O DH tev u prazr d xtruturar u beat, q axei taum lindu, q logu aptceu-me em kompor uma carta au Sr. presidnt da republika.

Na epoka u procsu d diztribuisaum i divulgasaum, naum eram daz melhorz, maz taum rapidu u track xegou auz ouviduz du psoal, mas komu nem toduz foram a favor, num dia komu og rcbi pur volta daz 4 horaz da matina, a vizita d 7 elementuz da mornizada DISA, q arankaram-me du kubiku kom bwe de bikuz i puretadaz komu d marginal c tratac. Metidu na antiga DNIC, feixaram-me durant 24 horaz em cla izolada, komendu turtura i um mont d lagrimaz. At q felizment, grazaz a intervensaum d um Kota (ligadu au siztema) q nem adianta sitar u nome, fingiu-c d meu salvador i fasilitou (plu menuz auz meuz olhuz i daqlz q me akompanhavam), a LIBERDAD.

Na realidad naum sei, c meresia, mas tnhu sertza q fiz a track na epoka purq u momentu me obrigava, i konfessu q nunka me arepndi, aliaz faria tudu d novu, i e q farei.

A posiblidad naum me dagrand sort, razaum pla qual naum pud fazr uma fezta nu tamanhu da minha flisidad.

Apzar da 10tansia, faz u q puderz i tnta kompartilhar u som kom uz outruz manuz. Akreditu q muituz ja u ouviram, qr cja a muzika komu a tragedia, mas nunka é d mais, aliaz og e um dia xpesial.

KURTI U SOM:

Titulo: KARTA RITIMIKA
Múzika: TRIBO SUL
Letra i voz: PIPOKAHZ aka FIRST PAGE tcc KOMBANIKLOTIKO
Produsaum, captasaum i mistura: DH pela X10 Record, aos 04 de Janeiro de 2005"


Eu digo:

É a forma de escrever, justificada, de muitos rappers afro-renascentistas. E contrariando o meu mano Transmissor, que a acha um grande desrespeito à Língua Portuguesa, decidi publicar mesmo assim. Afinal foi assim que o dread escreveu. Qualquer dia falamos aqui sobre isso.

A música é algo antiga, mas com um tema que continua muito actual, intervenção política como já nos habituram os manos da Tribo Sul. E pela forma como o madié dropa, consegue prender a nossa atenção do princípio ao fim.


Baixe aqui




J.I

Ready Neutro - Maktub Remix (Download)


O nome vocês já conhecem: Ready Neutro tcc Ready Bling, um peso pesado do street Rap angolano. Está a preparar a sua próxima mixtape, Efeito Neutro, a segunda da prometida saga de cinco. 

No entanto, já circula pelas ruas o som Maktub (Remix) com Reptile, Alírio e Xt3mo Signo. Um som que já suscitou algum mal entendido (quase beef) entre dois participantes, Nomeadamente; Alírio e Reptile. Situação que pacíficamente foi ultrapassada ainda hoje.

O som tá muito forte, vale a pena baixar e ouvir:

Baixe aqui



J.I

segunda-feira, 13 de junho de 2011

OUTRA TRISTE IMAGEM DO JORNAL DE ANGOLA


Ou muito nos enganamos, ou o senhor Casimiro Pedro está apaixonado pelo Brigadeiro Mata Frakuxz; e esta paixão cega não lhe permite fazer distinção entre uns e outros dentro do movimento Hip Hop.

A primeira vez, o cartonista sem graça, quis ironizar a actuação do rapper supracitado no Cine Atlântico, mas acabou por ferir a sensibilidade de muitos outros Hip Hoppers. Desta vez,  visou reforçar a arapuca mal armada contra o mesmo rapper e, mais uma vez foi muito infeliz.



J.I

VIDEO: Fat Soldiers na Universidade Hip Hop

O grupo Fat Soldiers a dropar em acapella, na Universidade Hip Hop, um som que fará parte da sua próxima mixtape, Versos Negros:



J.I

VIDEO: Kid Mc no Bié

O rapper Kid Mc está em digressão por algumas províncias do país. O video que apresentamos a seguir é de uma actuação no Cine Teatro, Bié.

Curtam:



J.I

Xpiráculo - Single Oficial (Download)


Baixe aqui



J.I

sexta-feira, 10 de junho de 2011

MIXFAKES - CARBONO (BREVEMENTE)


Este é sem dúvidas um dos lançamentos mais esperados no cenário que se desenha do Hip Hop actualmente. Carbono, rapper que ultimamente tem sido mais conhecido pela participação activa em  manifestações sócio-políticas (pacíficas), do que mais propriamente como rapper, ao que tudo indica ja tem preparada a sua mixtape, Mixfakes 2011

Para os ansiosos em ouvir a cena, tanto por gostarem da sua música, como simplesmente por curiosidade em saber oquê que a persona non grata em que ele se transformou, tem a dizer, vão ter de por agora se contentar com a lista dos brindes e video seguinte:

01- BOKWAGEM

02- SÍNDROME DE GUERRA II

03- FBI II

04- A QUE PONTO XEGAMOS c/RafTag

05- QUANDO A LUZ SE APAGA c/Xtygmas

06- LINHA DA FRENTE (Jang Nómada)

07- FACADAS c/Drunk Master

08- SOLDADOS UNIVERSAIS c/Brosdol & Akm

09-ANGOLA É A RIMA II

10- NAKELE TEMPO

11- VA À LUTA c/ JB & Mano Mark

12- ARQUIVO POLÉMICO c/ CCC

13- CAMARADAS COMPATRIOTAS c/D. Joseph

14- PROVÉRBIOS

15- CarBONUS

VIDEO: Nakele Tempo




Para mais informações, acessem:



J.I

VIDEO: Tempo "Mwangolê" - Black Genuíno com Teta




J.I

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DO RANGEL "BARRA" FEIRA NACIONAL DE HIP HOP


A Administração Municipal do Rangel, na pessoa do próprio administrador, Macial Neto "Makavulo" (na foto), vetou a realização da Feira Nacional de Hip Hop na Praça da Família (adjacente ao Parque da Independência). O evento que se tinha previsto realizar inicialmente, no final do mês de Maio, por razões desconhecidas foi protelado para os dias 03, 04 e 05 de Junho. Mas no dia anterior (dia 02), a administração acima referida, expediu um despacho a proibi-la.

Os organizadores da feira, recorreram em uma audiência com o excelentíssimo senhor administrador, no dia 06 (Segunda-feira), mas a conversa não decorreu da melhor forma possível; Macial Neto, revestido de muita arrogância e prepotência, não apresentou  motivos convincentes para a tal proibição. 

Nos ciclos de pessoas mais atentas afectas ao Movimento  Hip Hop, comenta-se que por detrás das desculpas esfarrapadas do senhor administrador, está o conhecido "beef" entre Hip Hoppers manifestantes e o Governo. Comenta-se que no âmbito do "temos de calar esses gatos pingados", existem orientações para reprimir e evitar ao máximo possível,  a realização de qualquer actividade de abrangência social, levada à cabo por indivíduos ligados ao Hip Hop.

Para os organizadores da feira, pelo facto de as justificações dadas pelo administrador, não apresentarem uma base sólida, prometem  recorrer à ajuda de um advogado. No entanto, garantem que a Feira Nacional de Hip Hop vai se realizar sim!

Ouça a conversa que mantivemos com Eddy K, um dos organizadores:

Conversa com Eddy K (Feira Nacional de Hip Hop)



J.I

Kid Mc no Jornal Continente


O semanário Continente, na sua edição de 03 de Junho (Sexta-feira passada), comporta um artigo onde faz referência às críticas que Kid Mc direcionou à Miss AngolaLesliana Pereira. O jornal aproveitou tambem o ensejo para introduzir uma singela biografia do rapper.

Os comentários de Kid Mc são decorrentes da sua música, Angolana, pela qual foi acusado de ser muito radical com as mulheres e, ao que agora responde com duras críticas à Miss Angola, pelo triste papel a que esta se prestou no Programa do Jô, da TV Globo Internacional.

Achamos positivo sempre que um rapper se faz notar por aquilo que é a natureza do RAP: intervenção social.

Adquiram o jornal e saibam mais sobre o que foi dito.


J.I 

domingo, 5 de junho de 2011

ENTREVISTA: Brigadeiro Mata Frakuxz (Extractos)



Fragmentos de uma entrevista concedida por Ikonoklasta ao site Buala.

Acompanhe:

(...) Buala: qual o papel do movimento Hip Hop no amadurecimento de uma cultura contestatária?

Ikonoklasta: não considero sequer que nós tenhamos uma “cultura contestatária”. O que vejo é cidadãos a optarem por uma vertente musical em que um dos critérios é denunciar as injustiças e até pode repreender o governo, moderadamente, sem roçar os limites permitidos pela liberdade de expressão numa pseudo-democracia. Banalizou-se a crítica de tal maneira que já não é necessário, por exemplo, o investimento que foi preciso para diluir o movimento Black Power no Hip Hop americano. Aqui, deram algum espaço de manobra, permitindo eventos de maior dimensão, até com patrocínio dos próprios criticados. Aí começam os compromissos de consciência versus carteira.


B: o sistema já conhece o movimento underground, mas talvez não estivesse preparado para ser driblado pela vossa ousadia…

I: o sistema sabe de tudo o que se passa para além dos nossos quintais, se muitas vezes até os quintais sabe de quem são, quem os frequenta e as conversas que por lá fluem. O movimento underground, associado à contestação e à consciencialização no seu nicho, que aumentou consideravelmente nos últimos anos, é um movimento tolerado mas que tentam controlar de forma inteligente. Para já, têm a vida facilitada pelos próprios órgãos de difusão, públicos e privados que, subservientes, se dedicam todos a uma assassina auto-censura. Ficam os artistas limitados à sua independência e capacidade de organização para conseguir utilizar outros veículos para difundir o seu produto. Para nós, a palavra de ordem é: “viva a pirataria!” Mas queria fazer especial referência ao novo fenómeno dos “grandes” espetáculos de Hip Hop que até têm orçamento para “encomendar” artistas estrangeiros. É um grande salto e não é por acaso que empresas afectas ao próprio MPLA estejam hoje a financiar esses shows que saem do nosso anterior pequeno universo. Jogam com a vaidade do ser humano, à qual nenhum “underground/revú” está isento, com a sensação de conquista, de sucesso. O artista que chega ao patamar de Atlântico ou Karl Marx, não vê com muito bons olhos o regresso à plateia de 30 pessoas, com o som a fazer feedback e o vizinho como técnico de som. Assim se doma a fera, atirando-lhe bifes suculentos que, na realidade, mais não são do que presentes envenenados.




B: a razão para o vosso desabafo estava lá. Mas a linguagem usada no Cine Atlântico não terá desvirtuado um pouco o sentido da contestação?

I: antes de mais sou um ser humano com sentimentos e, depois, um artista com preocupação social, mas não um político de Assembleia. Não preparei o meu comício com escolha sábia de palavras polidas, não tive o sangue-frio suficiente para manter o tom de voz dentro dos limites que se diz publicamente aceitáveis. Não há qualquer tipo de premeditação da verborreia, há sim a emoção incontida e momentãnea de algo que se quer eternamente silenciado que finalmente explode e a ingenuidade de um irremediável sonhador. Tudo isto com uma plateia de ouvidos sedentos de mensagens directas e a euforia que se gerou naquele pequeno momento. Foi assim que saiu. Se o uso de palavrões num acto público me descridibiliza ou me tira a razão, deixo ao livre arbítrio dos meus pares.(...)



Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui



J.I

sexta-feira, 3 de junho de 2011

SHOW DE HIP HOP NO HOJI YA HENDA (FOTOS)

A Congo Records realizou no passado dia 29, Domingo, um espectáculo de Hip Hop. Foi um show completo porque contou com todos os elementos da cultura. A cena realizou-se no local e hora indicados aqui no blog, a quando da publicitação.

Parabens aos manos da organização por conseguirem cumprir com o horário, o que se tornou raro nos espectáculos em Angola.

Curtam algumas das imagens do evento: 














Obs: Fotos por C.O

Mais uma vez, está de parabens a organização. São eventos como este que consolidam o movimento e atraem novos soldados para a cultura.




J.I