segunda-feira, 12 de abril de 2010

VIDEO: Bob da Rage Sense - Andar à Chuva

Video de uma das música de seu mais recente álbum: Diários de Marcos Robert.


Brevemente, aqui no blog, uma análise deste álbum.



Bob Da Rage Sense - "Andar à Chuva"

Antena 3 MySpace Music Videos




J.I

terça-feira, 6 de abril de 2010

MIXTAPE SOLDADOS GELADOS


Agora é moda lançar-se mixtapes e diga-se em abono da verdade que a maioria delas é sem conteúdo socialmente relevante; beefs mal passados, street Rap que não é da rua, etc, etc. Mas aqui, como vós já sabeis, só apresentamos mambos diferentes e que realmente valem à pena.

Desta vez são Mr. Freezer & Versátil Man a mostrarem que mesmo sem as melhores condições se pode fazer bom Rap: boa mensagem e flow “pra karai”. Soldados Gelados.

Estão de parabéns, os manos!

Baixem o mambo via www.gmovimento2.blogspot.com:


www.4shared.com/file/252786275/11dd0558/Mix-Tape_Soldados_Gelados-wwwg.html


J.I

domingo, 4 de abril de 2010

ANGOBEATZ

"Pretende-se abrir um blog on-line para venda de beats, e pretende-se ter pelo menos 30 associados (Produtores) para fornecerem beats ao blog, para os visitantes, ou seja; rappers ouvirem e fechar-se negócio."

Qualquer dúvida e para mais informação, contactem: angobeats@hotmail.com


J.I

sexta-feira, 2 de abril de 2010

CATAPULTA: Autopsiah - Promo



Download link:

http://www.mediafire.com/file/a1m2wwhd2dm/autopsiah%20promo%20by%20blokooperatorio.zip



J.I

quarta-feira, 3 de março de 2010

ENTREVISTA: Nganga Wa M'bote (Filho da Ala Este)



Zona Sul - Quem é, e porquê Nganga wa mbote?

Nganga wa Mbote: Meu nome de registo é Paulo Manuel Magalhães, nascido aos 20 de Abril de 1978,
adoptei o nome de Nganga wa Mbote devido a Afro-renascença, fugindo e banalizando as culturas euro-cêntricas,porque os nomes na língua materna têm uma identidade,uma
Cultura,um significado concreto e na língua materna Kimbundo, Nganga Wa Mbote significa (feiticeiro do bem).

ZS - Quando é que começou a cantar, e quais foram as suas influências?

NwM: Comecei a cantar em 1993, e gravei a minha primeira música no mesmo ano no estudio
Futuro do Mister Power, e as minhas influências vieram do House music, eu escutava muita música electrónica, eu ficava contagiado quando ouvisse o grupo Real to Real,
Sneep, Mc Hummer, depois fui subindo, ouvindo Naughty by Nature, N.W.A e Das Efx.
Cá na banda sentia as cenas dos manos como Soldados de Rua, G.C Unite de Kool Klever, Acção Positiva, etc...



Nganga Wa M'bote e Wyma Nayoby (Filhos da Ala Este)


ZS - Os Filhos Da Ala Este fazem Rap desde os anos 90, é um dos veteranos e carismáticos grupos de Rap underground em Angola, sendo isso, porque até agora não lança uma obra discográfica?

NwM: É assim, na altura devido a certas situações precárias que o país vivia, tínhamos chegado a um acordo que não era o momento certo para lançarmos um disco, não havia incentivo por parte do próprio movimento Hip Hop alternativo, também devido ao medo que havia por partes das ditas gravadoras independentes não arriscaram ou seja não apostaram nos Filhos Da Ala Este, e por outra, certos elementos do grupo dedicaram-se
mais às suas formações profissionais, uns constituíram famílias, uns emigraram… enfim.
Mas com tudo estamos a trabalhar na medida possível que este ano ainda o disco da Ala Este saia, estamos a bumbar no sentido, não fugindo da nossa tecla, politicamente Rap.

ZS - Num contexto geral leva a música como uma profissão?

NwM: Sendo um artista de intervenção, um ativista do rap eu digo que levo a música Rap como escola da minha vida, sendo ela arte, alimento para alma, então uso-a como veículo de protesto, de educação, Rap é arte de rua e eu não fugi à regra. Agora leva-la como profissão, ainda é um pouco complicada.

ZS - Qual é a analise que faz do Rap de ontem, e o Rap de hoje?

NwM: Anteriormente éramos mais unidos, havia mais meetings, palestras, workshops, espectáculos, enfim, a paz de espírito, a irmandade, a vontade de trabalho reinava
no seio do movimento, e fazia-se sentir o Rap na rua. Agora no Rap de hoje é só intrigas o chamado beef, não há união, há muitos conflitos entre os rappers, estão a cagar para a música arte, cada um por si. Mas não significa que não se faz um bom Rap, há muitos bons Mc's nesta nova geração, mas é necessário que haja mais conexão entre os rappers. Sinto a falta de B.boy's, grafiteiros e Dj's de Rap que quase não existem, são muito poucos.


ZS - Qual é o teu ponto de vista do Rap underground e o mainstream (comercial)?

NwM: Para mim, quem intitula-se comercial, é como um porco que entrega-se à lama
porque a música é que é comercializada, e não o artista, até porque não adianta retratar coisa que não tens ou não vives, esta tudo bem que o Rap tambem é diversão, mas eu não faço comédia com a minha música. Falando do Underground, é aquele que faz música por um proposito, por um objectivo social, que tem uma mensagem positiva, um despertar de conciência, só é mesmo underground quem realmente vive, e sente o Rap.

Nganga numa performance no Salão Verde (Noites de Ritmo Arte & Poesia)

ZS - Sendo um Mc actualizado, és da opinião que foi num momento certo a organização do can de 2010 em Angola?

NwM: No meu ponto de vista sim, fez-se quatro magníficos estádios, que na minha opinião
é a maior e melhor obra que o governo ja fez em curto espaço de tempo, é uma mais valia no sector do desporto e não só, surgirão aberturas de novos empregos, e vamos ter daqui endiante parceria com outros paises em termos de actividades desportivas, é melhor um estádio do que uma simples ponte(risos)...

ZS - O que tens a dizer sobre a nova Constituição?

NwM: Na minha forma de analisar as cenas, não vai haver uma mudança enquanto a lei só for para pobres, não há democracia onde a lei só protege a burguesia. Se Angola é uma nação livre, soberana e democrática então que haja uma política transparente onde a lei se faça sentir, lei para todos. Mas vamos esperar o Presidente da República disse e muito bem "tolerância zero" (risos).

ZS - Que sentimento e nostalgia tens dos MC´s e Crew’s de outrora?

NwM: Epá até dá vontade de chorar de nostalgia quando lembro dos manos da minha época, foi a melhor fase que o Hip Hop Angolano já teve, é difícil esquecer manos como: Reino Suburbano, Zip, Soldados de Rua, Pobres 100 Culpa, Mutu Moxi, Fortaleza Neutra, Prollema Sul, Inferno 9, Afrontamento, Incógnitos do Arredor, Família B.K, Anónimos, os activistas do Movimento da Konsciência Revolucionária, são muitos que agora não me vêm à memória, mas contudo paz e amor para os manos de ontem.




ZS - 2 MC´s e 2 produtores nacionais?

NwM: Adhamou (Filhos da Ala Este) e o Intelectu tcc Mutu Moxi. Produtores eu admiro muito o D.H ele é muito original e talentoso, outro é o puto Yony da X-Music, é um produtor não conhecido mas acredito que tarde ou cedo estará na ribalta da produção.

ZS - 2 MC´s e 2 produtores internacionais?

NwM: MC´s: KRS-ONE e Last Imperius. Produtores: Vinci Paxi e 9th Wonder.

ZS – Hobbies?

NwM: Uma boa cerveja fresca, um churrasco na companhia de amigos, estar com minha pequena, namorar, construir ideias, escrever e ouvir música.

ZS - Projecto de momento?

NwM: Meu EP a solo que sai brevemente, intitulado "A lógica" que esta a ser preparado no Fontenário Recordez, e o álbum dos Filhos da Ala Este.


Fontes:

entrevista: http://www.zonasulupv.blogspot.com/

fotos: Carbono (CCC Produsons)

J.I

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Kinganda, O Rapaz Comum



Proveniente de uma das lendárias clic's do Hip Hop Luandense (a Koligação Periférika), Kinganda ressurge com a mixtape Rapaz Comum.

Sobre si, ele tem a dizer o seguinte:

"Eu acho que Rap é aquela raiz da africanidade com que eu nasci, as diferenças socias, racismo, miséria do meu povo da periferia me motivou em 1994 a entrar de cabeça erguida nesta realidade que se chama movimento Hip Hop. Em 1996 conheci o Yade-di (formamos o grupo Afro Renascênça..Yade-di, Hífen e eu) e aderimos ao Núcleo de Rap (1º movimento independente de Rap em Angola) lá onde conheci grupos e individuos como: Pobres Sem Culpa, Wyma Nayobi, Mutu Moxi, Tala-Hadi, Xitu Kumulukumba, Tetebua, Dread Josefh Kagihadi, Buda Lecalu e outros(fomos os impulsionadores da afro renascença no Rap Angolano). Em 1999 formei com Pelé, Garbo, Hífen, Kudibanguela o PROLLEMA SUL (meu grupo actual com Amak-yeve, Hífen, Garbo, Zua, Kuvumba, Kudibanguela) aquilo foi a minha entrada em grande nos palcos de Rap, tínhamos classe e conseguimos ganhar respeito ao mostrar com músicas como ..Suprema Sabedoria..(letra de Kinganda)e ..Filhos da Buala..(Letra de Hífen e Kinganda) que mereciamos o sucesso que tínhamos...Prollema Sul trabalhou com inúmeros grupos notáveis na altura, em campanhas de limpeza nas escolas e em algumas ruas do Rocha Pinto, Samba e Morro Bento, tal como em palestras e campanhas de sensibilização. Formamos a Koligação Periférika(Inferno 9, Geração Revolucionária, Wyma Nayobi, Yade-di, Mc K, Seba, Afro Bantu, Galáxia Suburbana, Tribo dos Animais Racionais e o Prollema Sul) ali conquistamos nosso espaço e dávamos nossos shows porque só a K.P.(+ de 100 elementos) enchia as casas de shows.... esse tempo passou, tivemos de emigrar para África do Sul (Garbo, Kuvumba e Eu),de lá conseguimos em 2002 tirar o 1º album do grupo gravado na Making Music por DJ Caramel o album ficou por lá (venda limitada) só chegou em Angola em 2004 vendemos na Lac(foi rocha total). Criei um blog (http://www.zonasulupv.blogspot.com/) e uma gravadora, distribuidora, editora (Fontenário Recordez) com Amak-yeve, hífen e Introspectivo. Neste momento estou a trabalhar para o meu 1º album a solo intitulado ..Salmos 23..que sairá depois da minha mixtape..Rapaz Comum Vol. 1, JÀ DISPONIVÈL NAS RUAS DE LUANDA..principalmente nos becos... para obter ligue para 0244 933 70 7367 em Luanda (Angola)."

Veja o conteúdo da mixtape:



J.I

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DJI foFINHA vs KrIDa MC



O Hip Hop é uma cultura de auto afirmação, é um movimento de emancipação não só colectiva mas pessoal tambem. Decorrente disso, é natural que hajam, algumas vezes, confrontos entre hip hoppers que pensem ou se expressem de maneiras diferentes.

Não é novidade ouvir rappers “a se bifarem”, quanto mais não seja desde que os rappers se deram conta que o “beef” atrai até si a atenção das pessoas, resultando num proveitoso golpe de marketing. O que não é mau de todo; desavenças entre rappers, quando mantidas estritamente no campo musical, podem ser um óptimo ingrediente para apimentar o movimento Hip Hop, daí que muitos defendam que “os ‘niggas’ têm de se bifar sim senhora”.

Recentemente demo-nos conta de um beef entre dois grandes novos nomes do cenário Hip Hop Mwangolé, nomeadamente Dji Tafinha e Kid Mc. Tudo começou quando o primeiro dedicou metade de uma música (Relatório I) à um ataque directo à Kid Mc. Justificado por se sentir inconfortável com algumas dicas que o segundo deu na música promocional para a mixtape Breves Considerações e noutras mais. E indignado tambem pelo facto de depois de ter negado um convite seu de participação, Kid Mc, supostamente andava por aí a vangloriar-se por ter indeferido um convite do grande Dji Tafinha, por este ser “fraco”.

Até aí, a situação parece-nos “normal” (dentro daquilo que são os parâmetros do Hip Hop, supracitados), reservando à Dji Tafinha o direito de resposta, por de alguma forma se sentir atacado.

Mas ainda face ao silêncio de Kid Mc, Dji Tafinha lança o Relatório II, uma suposta (sim, suposta) gravação de uma conversa em que Kid Mc faz um discurso completamente descabido. Foi o descalabro;

Ficamos sem saber se a intenção de Dji Tafinha era limpar o seu nome ou ganhar algum protagonismo no seio do Hip Hop Underground.

Face à isto, Kid Mc lança uma música não muito diferente daquilo à que nos habituou; “eu sou forte e verdadeiro, tú és fraco e falso, etc e tal”, aquilo que é o seu conceito de Underground. Mas uma resposta bem à medida.

Esperamos que esta desavença fique por aqui, e que os dois intervenientes tenham subtraído dela o que de melhor podiam abstrair;

O Dji Tafinha que tenha maior controlo sobre a elasticidade do seu alter-ego, que não se esqueça de onde veio e que esteja bem consciente que seja qual for o patamar que a sua carreira atinja, nunca será (nem se sentirá) completo se não tiver o reconhecimento dos da massa cinzenta do Hip Hop.

O Kid Mc, que na opinião da maioria saiu victorioso do beef, comece a ganhar consciência da sua responsabilidade social perante os seus admiradores e seguidores, que não poucos. Comece realmente a tornar as suas músicas mais sociais, mais positivistas (não que sejam o contrário), de modo a ser um verdadeiro ponto orientador para esta enorme camada juvenil que consigo arrasta. Contribuindo assim para que o Hip Hop seja visto por todos como um pilar sócio-juvenil.



E por serem os dois pequenos grandes MC´s vale mesmo a pena baixar e curtir os sons do beef:


Dji Tafinha - Relatório I



Kid Mc - Velório

http://www.mediafire.com/?mwtndjjmcmn



Foto por Lionel


J.I

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

LONG 'N XORT - Bobakanã (Download)

Long 'n Xort é o duo formado por Camacho e BZB, este último que antes integrava o Movimento Horrorcore Aliado, ao lado de Raf Tag, Bob da Rage Sense e outros. Foi convidado por Camacho a fazer um Rap mais musical, numa mistura com dance music e o resultado é essa inovação no cenário musical angolano.

Curtam e "downloadem" o videoclip, que por economia de espaço e tempo disponibilizamos em 3gp, pelo que poderás não conseguir assisti-lo no teu PC, mas no telefone vai que é uma beleza:





Faça download do vídeo clicando no link abaixo:

http://www.mediafire.com/?m3knuqmj2mh



J.I

terça-feira, 18 de agosto de 2009

CATAPULTA: Jang Nómada - Quebra a Babilónia (single)



Não é um rapper qualquer; trata-se de Jang Nómada 'o Peregrino'. Este dread produz uma interessante mistura entre Rap e Reggae, baixem e curtam:


* Versus (Prod. Carbono)




* Vou Falar de Ti (Prod. Wagiza)




* Kem Me Dera... (Prod. DH)




* Quebra a Babilónia (Prod. Jang e Rafeiro)





J.I

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

ÁLBUM EM ANÁLISE: Comboio d Pensamento - Mutu Moxy


É comum agora ouvir rappers dizerem que são “gangstars”, “hustlers”, que são “100% da street”, etc. Mas a verdade é que angolanos comuns, como eu, não se identificam patavina com esse tipo de RAP feito por, como dizia o Sábio Louko, "americanóides".

Mas para deleite de angolanos comuns, como eu, que apreciam o RAP de rua (não da street), existem rappers como Mutu Moxy tcc Intelektu, a produzirem álbuns como este que agora trazemos para análise.

Comboio d Pensamento é um disco que apesar de feito por um rapper a residir fora do país, reflecte bem aquilo que é a vivência de quem nas ruas procura sobreviver, superando todas as adversidades que o sistema oferece. Mutu Moxy no seu estilo original conseguiu transpirar para a superfície o real Rap de rua.

Comboio d Pensamento peca por ser um álbum monótono em termos de ritmo e flow, lembro-me de alguém a quem emprestei o meu disco (e até hoje não consegue me devolver - sabes quem és), me ter dito que até à 10º (décima) faixa lhe doíam os ouvidos. Não se trata de aversão ao hardcore; é antes consequência de um descuido na musicalidade que teve o Mutu Moxy.

Comboio d Pensamento é ainda assim mais um disco que vem marcar a diferença no cenário do Hip Hop angolano. É um produto independente, uma boa dose de Rap alternativo.

Bem haja Mutu Moxy, bem haja Hip Hop.
Obs: brevemente aqui no blog músicas para download e o contacto deste madié, pra quem quiser adquirir a obra.
J.I

terça-feira, 11 de agosto de 2009

FEIRA DE RAP LUSÓFONO - ELINGA TEATRO

A produtora de Hip Hop independente, Masta K Produsons, realizou Domingo último (09.08.09) no Elinga Teatro, em Luanda, uma feira onde foram expostos vários produtos do Hip Hop alternativo, dentre os quais t-shirts, álbuns e mix-tapes.


O espaço mostrou-se pequeno para albergar a grande quantidade de pessoas sedentas por respirar Hip Hop.


Depois da exposição seguiu-se um espectáculo que tambem kuiou bué. Por agora postaremos algumas imagens sacadas durante a exposição:




CMC (street)






Bancada da Mad Tapes






E o tráfico não parava


Father Mack



Nganga Wa Mbote, Das Primeiro e Paradoxo


Até bancada dos Rastas tinha lá



Já lá se foi o tempo em que só se viam gajos nesse mambo


MKR



Kid Mc


Abione, Xtremo Signo e Raf Tag


Sixkim e Jang Nómada


Warawata bem acompanhado


Li'l Jorge



AKM-47


Warawata decorou o cenário que foi bem aproveitado


Sunga, DH e Nkkappa



Dj's Pelé e Samurai, bateu bué






Obs: Fotos por Nkkappa para a MP3 Produções.

J.I


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Hip Hop Causa (por Nkappa)


Não é um termo usual no hip hop, mas sim uma xpressão q d um tempo pra ká, vem sendo usada por mim e por aquelas pessoas k kom ela se vão identificando

Uso­-a normalmente para assinalar akelas kausas humanitárias k o hip hop abraça nos vários kantos do globo, onde se faz Hip Hop.


Angola infelizmente parece k n konsegue rekonstruir os bons kostumes d 1 povo, faktor k nos leva a bjr o solo do individualismo e a xkecer k existem gestos k moralizam outros indivíduos, principalmente akeles k por 1 factor social kmo a necessidade, n tm kondições.


ONG's, organizacoes religiosas, académikas e ate kulturais em tdo mundo tm vindo a exercer acções k visam ajudar e ate certo ponto kntribuir para o bem da humanidade.


E prk n o Hip Hop k kmo movimento, sua finalidade rekai na valorizacao do homem ser social?


Rekordo-me k em 1999, numa iniciativa da Koligacao Periférika e Movimento da Konsciência Revolucionaria kom a parceria d alguns aliados, realizou-se uma actividade Musico kultural kujo objectivo era a angariacao d bens d primera necessidade k foram doados ao centro social do Padre Horácio.


A minha chamada d atencao neste evento rekai primeiro na aderência dos fazedores do Hip Hop. Rapperz, B.Boyz, Grafiteiros, aderiram ao chamado da filantropia.


11 anos dpoz, olho pra akilo k se faz d Hip Hop e kom tda autoridade afirmo k há muito mais kondições k noutrora e o Hip Hop xta kmo B.I.G, disse ” mo money, mo problem” Mais dinheiro, mais probema.


Klaro, prk agora k mais kondicoes existem pra fazermos obras d filantropia, mais distantes xtamos da ideia de pelo movimento ou kultura Hip Hop, fazermos alguma koisa.


Prestem bem atenção, k se kizermos chamar o Hip Hop d kultura temos d ter em konta os princípios k definem Kultura.


A xtoria ensinou-nos grandes lições sobre a importância d ajudar-mos-nos uns aos outros e k essa atitude é 1 passo importante pra marcha d 1 povo à victória, a partilha na kultura Afrikana smpre foi 1 elemento vital pra manutenção social do povo.


Aciono nesta pagina a minha grande preokupação kom o Hip Hop Angolano. Nossos bolsos xtão kom 1 pouko mais d volume, xtamos bem mais maduros k à 11 anos atrás e melhores organizados k ontem.


Meus Kalibrados aplausos para o Laton, teu gesto vale vénias no mundo da karencia d gestos em k o Hip Hop Mangurra mergulha, mas t vou pedir pra k nas próximas vzs knvides o Hip Hop Mangurra a t akompanhar, xtou knvíkto k será tão kuiozo kmo foi em 99, ate prk há pessoas no Hip Hop kom outras habilidades, k kntribuiriam pra 1 dia bem mais fixe pra essas krianças. KALIBRA-TE MANO….



Nkappa

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Keith-B vende o seu peixe‏

J.I

BREVEMENTE: CabNgola


O pessoal da CabMusic está a preparar a sua 1ª mixtape que, caso dê tudo certo, deve estar nas ruas em Outubro de 2009.O projecto terá participações de emcees angolanos por isso recebeu o nome de “CabNgola”.
A CabMusic está aberta a colaborações, podem mandar as vossas cenas, accapelas, beats e cenas do género para os seguintes e-mail's: valentim_joao@yahoo.com ou raivoso2@hotmail.com

Caso haja algum produtor interessado em meter o seu instrumental na referida mixtape, pode enviar também para os mesmos e-mail's.

Quanto a participações pode-se adiantar que já está confirmado o Duplo N, de Luanda-Angola.

CabMusic
Tel. +244 924 845 473
AngolaCabinda

terça-feira, 23 de junho de 2009

BRANDOVILLE CONEXÃO


O prometido é devido. Aqui está 1ª edição da ponte que se cria entre produtores e rappers (anónimos e não só). Neste espaço serão disponibilizadas amostras de beats e o contacto dos respectivos produtores. Os interessados deverão entrar em contacto com os tais, numa negociação que poderá ou não envolver kumbú.

Estreia esta rubrica o mestre do teclado, Brando tcc Don Casanova tcc El Maestro, jovem produtor a residir na Holanda. Eis algumas amostras dos seus "filhotes", que antes de downloadar poderás ouvir no aplicativo ao lado (à sua esquerda: Brandoville Conexão):

http://www.mediafire.com/file/bjogqhnn5ml/Brando Newst Heavy Beat INCOMPLETO.mp3

http://www.mediafire.com/file/etqnjtzizg4/Brando New OldSkool2.mp3

http://www.mediafire.com/file/wzmyqwwklnk/Brando New-G Beat INCOMPLETO.mp3


J.I

segunda-feira, 22 de junho de 2009

RITMO, ARTE E POESIA

As sessões de Ritmo, Arte e Poesia passarão a homenagear quinzenalmente o malogrado rapper Kissaka.


Nota: o Centro Recreativo Maxinde situa-se na Avenida Brasil, defronte as torres da Cidadela Desportiva.


J.I