Para começar (e esclarecer o tema): Costumo ouvir os economistas dizerem que a livre concorrência e a competitividade fortalecem o mercado. Ora, nem mais. O Hip Hop Mwangolê encerrou o ano de 2012 com um saldo positivo: incontáveis mixtapes foram lançadas, albuns, coletãneas, EP’s, etc. Foram postos a circular. Mas pricipalmente, os rappers perceberam (pelo menos alguns), que não precisam mais do que “acreditar em si mesmos” para concretizarem os seus planos. Assim, paralelamente aos lançamentos mencionados, shows e mais variados eventos ajudaram a aumentar o buzz de muitos.
A História ensina-nos que o Hip Hop é um Movimento de auto-afirmação, significando que nele aprende-se a sobreviver e a se manter num Mundo cada vez mais competitivo. Assim sendo, é normal que hajam os tais choques de personalidade. As battles são sim positivas, na medida em que ajudam os hip hoppas a se superarem cada vez mais e mais. O que não quererá dizer que a humildade não deve ser uma qualidade dos praticantes desta cultura. ATENÇÃO!
Afinal de contas um movimento, um verdadeiro movimento, não pode ser mantido por uma só pessoa, por um só grupo, por dois grupos, enfim... Precisamos todos uns dos outros para manter o Movimento vivo. Precisamos da concorrência, precisamos até dos nossos hatters (que o digam os rappers que nem os têm mas fazem parecer o contrário).
Que 2013 seja um ano em que os hip hoppas saibam tirar o melhor proveito dos efeitos da livre concorrência, que procurem antes de tentar superar os outros, se superarem a si mesmos. Mas que saibam tambem a diferença entre competitividade e conflito.
Elevem-se espiritual e intelectualmente.
PAZ!
J.I
É isso aí, uma das rubricas que estava a faltar no balumukenu, as cronicas de hip hop, continuem assim, peace. Luís Aço
ResponderEliminaryeah
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