Todos nós, enquanto criadores, estamos sujeitos às influências. É preciso porém, estabelecer os limites dessas influências no processo de criação.
Não é preciso ser sociólogo ou qualquer outro analista social, para constatar que o Hip Hop que se faz em Angola não possui uma identidade (própria). E isto deve-se, a nosso ver, a não observância por parte dos hip hoppers de um dos pilares ideológicos desta cultura: o auto-conhecimento.
A arte é antes de tudo a exteriorização d’aquilo que vai no âmago de quem a produz. Quando o criador ignora deliberadamente os elementos que constituem a sua realidade, a sua obra resultará, deveras, vazia e infundada.
É exactamente assim que vemos a maior parte do RAP que se faz em Angola. Os rappers não se conhecem a si mesmos. Fazem músicas nas quais eles próprios não se revêem, quanto mais nós, seus ouvintes.
Passou a moda dos "revús vs playas", agora estamos na onda dos "gangstars", "beefeiros" e "punchlinners" (é assim que se escreve, né?!)… E assim vão caminhando os rappers, sempre atrás do que está a bater, mas nunca perseguindo aquilo que realmente são.
É preciso ser-se livre e o primeiro passo para se alcançar tal estágio é conhecer-se a si mesmo.
É necessário transpirar a nossa realidade nas músicas, para que passemos então de Hip Hop feito em Angola para Hip Hop angolano.
Não é preciso ser sociólogo ou qualquer outro analista social, para constatar que o Hip Hop que se faz em Angola não possui uma identidade (própria). E isto deve-se, a nosso ver, a não observância por parte dos hip hoppers de um dos pilares ideológicos desta cultura: o auto-conhecimento.
A arte é antes de tudo a exteriorização d’aquilo que vai no âmago de quem a produz. Quando o criador ignora deliberadamente os elementos que constituem a sua realidade, a sua obra resultará, deveras, vazia e infundada.
É exactamente assim que vemos a maior parte do RAP que se faz em Angola. Os rappers não se conhecem a si mesmos. Fazem músicas nas quais eles próprios não se revêem, quanto mais nós, seus ouvintes.
Passou a moda dos "revús vs playas", agora estamos na onda dos "gangstars", "beefeiros" e "punchlinners" (é assim que se escreve, né?!)… E assim vão caminhando os rappers, sempre atrás do que está a bater, mas nunca perseguindo aquilo que realmente são.
É preciso ser-se livre e o primeiro passo para se alcançar tal estágio é conhecer-se a si mesmo.
É necessário transpirar a nossa realidade nas músicas, para que passemos então de Hip Hop feito em Angola para Hip Hop angolano.
Se posuirmos uma identidade própria, granjearemos de respeito e mais difícil se tornará sermos ridicularizados desta forma:
A propósito de se conhecer a si mesmo, faça download da música Fala, extraída do Projecto Página Aberta, clicando no link abaixo:
J.I
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